segunda-feira, 14 de setembro de 2009

As esperanças retornaram. Com o novo fato de a ex-prefeita de Olinda, Luciana Santos, ter assumido a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, as esperanças dos estudantes da UPE verem sua universidade tornar-se gratuita estão se reacendendo.
Uma universidade que historicamente vem sendo conhecida pelo Brasil, através dos líderes estudantis, que divulgam a situação em encontros e congressos Brasil afora, a fim de que a situação da mesma se transforme. Apesar disso, os avanços durante esses anos vem sendo muito pouco. Todos os que passaram pelo problema até agora, vieram dando um jogo de "empurra". Movimento Estudantil, Reitoria, Secretaria, Governo do Estado. Onde buscar a principal ajuda?
Hoje, os setores mais atrasados do Movimento Estudantil como o DCE, propõem uma inversão na lógica das nossas bandeiras: falam muito mais em autonomia em detrimento da palavra "gratuidade". Obviamente, esse que vos fala não é contra a autonomia, mas também sabe que a autonomia não garante a gratuidade; a autonomia financeira da Universidade de Pernambuco é algo que beneficia muito mais os funcionários públicos e professores, além da própria Reitoria, que ainda é uma caixa preta, pois sustenta em seu quadro um instituto chamado IAUPE, no qual se gerem recursos oriundos de concursos e vestibular. Eu, na condição de estudante dessa Universidade, creio que a bandeira é e sempre terá de ser a GRATUIDADE, obviamente, dos caminhos que poderemos obter essa gratuidade, o melhor seria através de um projeto sério de autonomia, e com uma grande união de todos os setores da sociedade em prol de uma Universidade melhor. Cabe ao poder Legislativo e Executivo, além do Movimento Estudantil e Reitoria, falarem a mesma língua para que possamos obter sucesso no projeto de uma nova Universidade.
Tenho esperança de que com a nova gestão da UEP, que promete dar uma atenção especial à UPE, e com a nova secretária de C & T, a UPE possa atingir o sonho de todos os estudantes.É inconcebível enxergarmos uma sociedade mehor, uma sociedade justa, na qual, mesmo em uma Universidade pública, paga-se para estudar. E para não pagar, não queremos medidas eleitoreiras como a de Mendoncinha ao garantir a gratuidade para os alunos oriundos de escola pública.
Queremos o que é nosso de direito, queremos o que é justo para a sociedade crescer e se transformar. Queremos educação de qualidade e para todos, inclusive/sobretudo para nós da UPE.
Abraço e firme na luta!
(Nilson Velazquez Estudante de Letras da FFPNM)

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